domingo, 22 de agosto de 2021

Roberto Lage



Texto: ESTADÃO - Morre Roberto Lage, um dos precursores do jiu-jítsu no Brasil


Precursor do jiu-jítsu no Brasil, o Mestre Roberto Lage morreu nesta sexta-feira, aos 71 anos, em São Paulo. A causa da morte não foi revelada. Há alguns anos, o lutador foi vítima de um AVC e precisou reduzir suas atividades físicas ao mínimo. Apesar disso, ainda conseguia dar aulas na Academia KITO, localizada na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista.

Lage iniciou sua trajetória nas artes marciais pelo judô, quando tinha oito anos. Começou a treinar caratê dez anos depois, até chegar no jiu-jítsu aos 25. Por causa de seu trabalho, ele foi convidado para seminários ao redor do mundo e colaborou com as Forças Armadas em uma base brasileira em São Paulo como técnico de auto-defesa.

No sistema de classificação do judô denominado 'dan', ele pertencia ao 6º nível, enquanto era dono da faixa coral no jiu-jítsu desde 2012, a sétima e maior graduação do alto escalão da arte marcial.

Sendo uma figura importante para a disseminação do esporte em São Paulo, Lage treinou bastante com o Mestre Octávio de Almeida. Depois, se tornou instrutor da luta e formou a Equipe Lage, onde graduou vários faixas-pretas, entre eles Fernando Yamasaki e sua própria filha Patricia Lage, que foi uma das primeiras mulheres a atingir o nível máximo na modalidade.


O Jiu Jiteiro fazia parte de uma linhagem tradicional no esporte. Mitsuyo Maeda, judoca japonês naturalizado brasileiro, foi importante para sua criação no País e é chamado de 'Pai do jiu-jítsu brasileiro'.

Na sequência, veio Carlos Gracie, mestre que auxiliou na criação do sistema de arte marcial no Brasil, junto com seu irmão e aluno, Hélio. A fama da família tem origem em suas contribuições. Após os primeiros Gracie, surge Rickson Gracie e Marcelo Behring, lutador que morreu de forma trágica há 26 anos. Fernando Yamasaki, pupilo de Behring, é o último integrante da linhagem do jiu-jítsu brasileiro.

Conquistas

Jiu Jitsu Brasileiro

• 6x Campeão Paulista (Federação Paulista de Jiu-Jitsu – FPJJ)
• Medalhista de prata no Pan-Americano de 1996

Judô
• 3x Campeão Universitário (Universidade Campos Sales)
• 5x Campeão Paulista (Federação Paulista de Judô)
• 6x Campeão do Torneio 'Beneméritos do Brasil' (Confederação Brasileira de Judô)
• 2x Campeão da Liga Universitária (Faculdade de Educação Física de Santo André)
• 3x Campeão da Olimpíada dos Imigrantes em São Paulo
• Campeão das Forças Armadas (Rio de Janeiro)
• Campeão da Copa 'Banco República' (Uruguai)

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Dia Mundial do Judô - 28 de Outubro de 2019



Texto: Judô Rio
Imagem: Youtube




Uma data para ser celebrada. No dia 28 de outubro, é comemorado o Dia Mundial do Judô.

Este ano, a Federação Internacional de Judô promoveu uma campanha pelo plantio de árvores, em homenagem à data.

A FJERJ não ficou de fora e realizou, no último sábado, dia 26, um evento no Núcleo Norte-Fluminense, em Campos dos Goytacazes. Além do plantio de árvores no canteiro do Automóvel Club, alguns professores da região foram homenageados com um certificado. A ação foi uma iniciativa do professor Orlando Júnior, coordenador do núcleo regional Norte Fluminense.

Estiveram presentes, entre outros, o presidente da FJERJ, Jucinei Costa, e o Sensei Shiro Matsuda, primeiro professor do Automóvel Club e que ministrou uma aula durante a celebração.

“O Dia Mundial do Judô é um dia de mobilização de toda a comunidade. E nada melhor do que celebrar lembrando da importância da preservação do meio ambiente. Precisamos ser parceiros do planeta, respeitar o meio ambiente. Muitos dos valores que a filosofia do judô nos ensina podem e devem ser aplicados no nosso dia-a-dia, para que possamos garantir o futuro das próximas gerações. A FJERJ tem muito orgulho de se engajar nessa campanha da Federação Internacional de Judô e da CBJ”, disse Jucinei Costa.

Além da FJERJ, outras federações e a CBJ aderiram ao movimento. A confederação aproveitou o palco da Seletiva Nacional Sub-18, no último domingo, para plantar vinte sementes de Embaúba com a participação dos atletas da seleção Nathália Brígida, Daniel Cargnin e Alex Pombo, ao lado de 17 crianças da escolinha de judô da equipe local Sogipa.

domingo, 2 de junho de 2019

Judô Limpo, Ética e Fair Play




Além de ser uma das mais prestigiosas e universais disciplinas olímpicas, o judô é mais do que esporte - é também uma ferramenta educacional reconhecida e um estilo de vida enriquecido por um código moral e valores éticos que resistiram firmemente à prova da vida.

Fair Play significa jogo justo, jogar limpo, ter espírito esportivo, em português. Fair Play é uma expressão do inglês que significa modo leal de agir. O conceito de fair play está vinculado à ética na prática do esporte e estabelece certa correlação com espírito esportivo. Mas, no judô, a analogia envolve outros conceitos na relação entre os adversários: a cordialidade e a solidariedade.

Constantemente vemos jornalistas e cronistas esportivos enaltecendo um lance ou atitude de fair play. O conceito de fair play está vinculado à ética na prática esportiva, na qual os praticantes devem buscar vencer atuando de forma despojada e íntegra. Praticantes de todas as modalidades também devem empenhar-se para competir cumprindo as regras de conduta fundamentadas nos padrões éticos, sociais e morais.

Fair play tem uma correlação com espírito esportivo, muito pela influência do marketing e da mídia, que pressionam os atletas por melhores resultados, fazendo com que pensem na vitória a qualquer preço, muitas vezes utilizando meios ilícitos, como o doping, a manipulação genética, processos de naturalização, entre outros, quebrando assim os princípios do jogo limpo.

Devido a esses valores e abordagem ética que estão inscritos no DNA do esporte, a Federação Internacional de Judô está totalmente comprometida em lutar contra qualquer tipo de trapaça. Um esporte limpo e justo é importante para promover uma sociedade melhor, que possa oferecer uma direção na vida das gerações jovens. Respeito, honestidade, autocontrole, amizade, cortesia, honra, coragem e modéstia - os oito valores do código moral do judô são ensinados a todos os judocas desde a primeira vez que entram no dojo. Este código é totalmente incompatível com procedimentos que iriam contra o espírito do esporte.

O judô é e sempre será um bastião contra comportamentos ruins e culposos. Qualquer um que desrespeite os valores do Judô será imediatamente e fortemente sancionado.

O doping não tem lugar dentro do mundo do Judô, nem a manipulação da competição ou a manipulação de resultados.

Mas no judô, modalidade esportiva na qual o praticante depende intrinsecamente de seu oponente, o fair play acaba revelando outros contornos na relação e na cordialidade entre adversários. Isto começa na tradição em que ambos se cumprimentam ou reverenciam, antes e após os combates.

É comum ver árbitros auxiliando atletas lesionados na dura tarefa de arrumar o judogi ou a faixa, no fim dos combates. Em outras ocasiões vemos o próprio adversário que, com a autorização do árbitro, toma a iniciativa de ajudar o oponente que, após o comando de matte, deixa de ser adversário para assumir o papel de colega e até mesmo de amigo.

A verdade é que o judô vai muito além do fair play, inspirando-se nos princípios criados por Jigoro Kano. Neste caso específico é o Jita Kyoei que remete à importância da solidariedade humana para o melhor bem individual e universal. Sensei Kano pregava ainda que a ideia do progresso pessoal devia ligar-se à ajuda ao próximo, pois acreditava que a eficiência e o auxílio aos outros criariam não só um atleta melhor, mas também um ser humano mais completo.


Na verdade Kano Shihan criou dois princípios para nortear a prática dos Judoka, bem como para serem aplicados em aspectos diversos da vida: Seiryoku zenyo e Jita kyoei. O primeiro diz respeito a usar nossa energia de modo mais eficiente, evitando desperdícios ou esforços desnecessários; o que leva ao segundo, que diz que os benefícios que possamos obter e as ações que tomamos devem sempre ter em mente a sociedade como um todo (e não nós mesmos), pois isto cria uma sociedade melhor, o que acabará, por fim, beneficiando a nós mesmos.

domingo, 28 de abril de 2019

Judô Infantil e seus benefícios




O Judô, uma das artes marciais mais conhecidas no mundo, está ganhando cada vez mais espaço entre as crianças, a prática do Judô tem aumentado entre as crianças porque é uma das artes marciais preferidas por elas.

O Judô ajuda as crianças a aumentar suas capacidades físicas e psíquicas e imprimem valores importantes como o companheirismo e o respeito pelos demais. E ainda que as crianças possam sofrer algumas lesões próprias do esporte, o Judô é muito mais do que uma arte marcial. Claro que existem muitas alternativas ao Judô e pode optar por qualquer outro esporte que ache indicado, mas…
O Judô infantil oferece vários benefícios para os pequenos, como o desenvolvimento de habilidades físicas e mentais. É um ótimo esporte para uma criança de 4 a 7 anos começar a praticar, ou até mais tarde (quanto mais cedo melhor) e assim ela poder começar a ter alguns valores que não teria tão rapidamente sem a pratica de um esporte. Quanto mais cedo as crianças tomam contato com essa arte marcial, melhor o seu crescimento como pessoa. Possibilitando o aprendizado de valores e princípios próprios do esporte. Por isso essa prática está sendo cada vez mais incentivada.

Inúmeros são os fatores que conduzem a criança à prática do Judô. Muitas vezes atraídas pelos amigos, outras, por recomendação médica, com o objetivo de corrigir problemas clínicos ou neurológicos; e também incentivadas pelos pais, com o intuito de contribuir na formação da personalidade e na continuidade do processo educacional. Enfim, de qualquer forma, há a certeza de todos de que o Judô é uma das atividades de maior reconhecimento no campo pedagógico para a formação do ser.

Especificamente em idade pré-escolar, as crianças estão descobrindo o mundo, seu corpo e suas capacidades. Nesta idade é muito importante a estimulação psicomotora da criança. Através do Judô a criança pode experimentar movimentos novos e diferentes; pode melhorar a coordenação motora; consegue ter um domínio corporal melhor para executar os movimentos e consegue ampliar o seu "acervo" motor com essas experiencias.
Essa possibilidade de conhecer novos movimentos, melhorar a coordenação e explorar o domínio corporal, tem uma influência direta com aprendizado escolar. Geralmente, crianças com bom domínio corporal, boa imagem motora e que exploram suas habilidades corporais, melhoram a sua autoestima, sua autoconfiança e consequentemente isso reflete positivamente no rendimento escolar.

A faixa etária pré-escolar, que pode chegar até os 7 anos, é a idade em que a criança está mais apta para receber e assimilar os estímulos, tanto motores como intelectuais. Por isso crianças que tem estimulação positiva nesta idade, muito possivelmente, serão adultos com bom desenvolvimento motor, dinâmicos, ponderados, sociáveis, enfim pessoas de bom senso. Além disso, o Judô consegue interferir no caráter do praticante, uma vez que esta arte tem sua filosofia voltada para o bem estar físico, mental e social.

O Judô, apesar de ser um esporte de contato, transmite e ensina muitos valores às crianças: tolerância, motivação, autoestima, educação, companheirismo, solidariedade e trabalho em equipe, atua desta forma como um meio para auxiliar o desenvolvimento das crianças e sua prática deve refletir em casa, na escola e na vida social, possibilitando que seus praticantes tenham uma vida harmoniosa com seus semelhantes. As crianças necessitam de experiências para dominar situações novas, evitando inibições, entraves no desenvolvimento e alterações degenerativas nos neurônios cerebrais.

O Judô traz benefícios para as crianças proporcionando um desenvolvimento físico, psíquico e social de forma integrada, desenvolvendo habilidades e capacidades específicas do aluno, preparando as crianças para uma convivência harmônica em seu ambiente social; estimulando o interesse pela competição sadia; desenvolvendo o educando como um todo. A prática do Judô contribui para o controle muscular, o aperfeiçoamento do reflexo, o desenvolvimento do raciocínio, o equilíbrio mental, o reforço do caráter e da moral, o fortalecimento da autoconfiança e o respeito aos companheiros.


Apesar de ser um esporte de contato, transmite e ensina muitos valores às crianças: tolerância, motivação, autoestima, educação, companheirismo, solidariedade e trabalho em equipe; Desenvolve as habilidades motoras básicas e favorece o desenvolvimento do aparelho motor, uma das regras mais importantes na hora de praticar o Judô é aprender a cair corretamente. Isso evitará muitas lesões durante as aulas e também fora delas; Desenvolve a força, coordenação, velocidade, flexibilidade e equilíbrio, faz com que haja o autoconhecimento e domínio do seu próprio corpo, desenvolvendo o seu poder de autocontrole; Promove a estimulação do pensamento tático. A velocidade do esporte obriga a criança a tomar decisões rápidas e decisivas em diferentes situações que seu oponente a coloca e vice-versa.

Um dos maiores benefícios do Judô para uma criança é a tornar mais sociável e menos tímida. O Judô auxilia àquelas crianças que são extremamente tímidas e tem dificuldade de socialização. Apesar de ser um esporte individual, existe uma grande entreajuda e muitos dos exercícios são executados sempre com um companheiro e assim a criança desenvolve muito mais esse lado social. Apesar de ser uma modalidade individual, o Judô prioriza o trabalho em grupo, a amizade e a disciplina. O Judô, neste caso, deve ser usado como um meio para desenvolver a criança, tendo como objetivo final vencer a timidez e melhorar os relacionamentos.

Outro dos benefícios trazidos pela prática de Judô é a capacidade física e motora da criança. Este esporte é composto por dezenas de técnicas e todas elas são de alguma forma diferentes. A aprendizagem destas técnicas e a tentativa de as executar o melhor possível vai aumentar a destreza da criança obviamente.

A inteligência também é algo que será bastante estimulada. Com a combinação de movimentos e estratégias, o pensamento rápido vai se desenvolver. Nesta fase de crescimento, com qualquer estimulo a criança vai ter um grande desenvolvimento da massa cinzenta e assim ficar mais inteligente e perspicaz.

A prática do Judô acarreta um aumento de responsabilidade e respeito, fazendo com que a criança fique mais paciente e aprenda a respeitar o próximo, algo que quase só acontece no Judô.

A prática de qualquer modalidade esportiva deve ter como finalidade conservar a saúde, melhorar a disciplina e formar o hábito de recrear-se com coisas sadias, fugindo da delinquência e maus costumes, a criança ainda em período de desenvolvimento ósseo, com todos os seus órgãos extremamente vulneráveis, não pode e não deve ser submetida a um treinamento que exija grande esforço físico. O ensino deste esporte não deve ser muito intensivo, nesse período a prática do trabalho físico deve conseguir da criança melhor postura corporal e desenvolver os reflexos que venham equilibrar seus impulsos naturais.
Visto sob o aspecto educativo, o Judô deve restringir-se a uma atividade bem orientada, recreativa-educacional, pois a resistência da estrutura óssea e dos músculos que quase nenhuma força possuem, é fraca e o desenvolvimento mental é lento e não muito regular.


Um grande cuidado se deve ter com a prática, não só desta modalidade, mas de todas, é com a competição precoce. O objetivo maior nesta idade é incentivar e fazer com que a criança tome gosto com atividade física e a modalidade. Por isso é importante que a mesma participe de torneios e festivais, porém os pais e professores não devem incentivar a rivalidade nem cobrar demais o desempenho de seus filhos. O incentivo dos pais e professores após a competição é mais importante que o próprio resultado.

Competitividade saudável não faz mal, mas tenha atenção para não pressionar demais a sua criança com resultados, mesmo que isso ás vezes possa acontecer sem intenção, mostre-lhe que deve ir aprendendo e que com o passar do tempo ele vai ficando cada vez melhor, mesmo que a criança fosse um gênio ela nunca irá ganhar sempre. Perder e aprender a perder e a melhorar com isso é algo que você e o instrutor de Judô devem introduzir no pensamento da criança, faça isso e com o tempo ela vai ficar competitiva, mas de forma saudável, sempre a buscar melhorar, não só no Judô, mas na vida em geral.

Um aprendizado para toda a vida, fundamentado na Psicologia do Desenvolvimento, as aulas de Judô infantil tem por objetivo melhorar a concentração das crianças, proporcionar autoestima, disciplina e saúde com total segurança. Muito mais do que apenas golpes e posições marciais, nesta modalidade se busca fortalecer a relação de amizade entre pais e filhos, formar o caráter e possibilitar que a criança atinja a adolescência com seus princípios morais já formados.
Um ambiente que estimula a tomada de decisões, o espírito em grupo e o companheirismo desde cedo. A criança de hoje, é o formador de opinião de amanhã, por isso a preocupação com sua formação global.

Se alguém empurrar você, puxe-o, se lhe puxarem, empurre-o. Nunca devemos opor resistência a uma força, sempre acompanhá-la e aprender a cair sem se machucar é o bê-a-bá desta luta. (Jigoro Kano)

domingo, 21 de outubro de 2018

Suplementos Alimentares - Malefícios ou Benefícios???




Os adolescentes, ainda mais os nascidos na era digital, querem tudo para ontem. Não é à toa que muitos deles desejam trocar o corpo infantil por uma versão mais musculosa ou definida no menor prazo possível.

O adolescente é invariavelmente vaidoso e quer ficar forte logo, na busca pelo corpão, entram em jogo também os suplementos alimentares. Mas atenção: os shakes podem ser aliados ou inimigos, dependendo da forma como são consumidos.

Pisando na academia, eles são público fácil para os suplementos esportivos, especialmente aqueles que aumentam a massa muscular, caso de whey protein, BCAA, creatina e etc. A pediatra Mônica Moretzsohn, do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), constatou que é muito grande a demanda por esse tipo de produto.

Estudos recentes endossam a constatação da médica. Uma pesquisa realizada em Fortaleza com 85 frequentadores de academia de 18 a 58 anos mostrou que gente abaixo dos 30 é a que mais recorre a suplementos. Quanto mais jovem, maior o apelo da categoria. Mas o que deixa mesmo os especialistas de cabelo em pé é o uso dessas substâncias por conta própria – sendo que, em geral, elas são indicadas a atletas.

Outro levantamento, este feito com 30 adolescentes de Campo Mourão, no Paraná, revelou que um terço deles ingeria suplementos sem orientação. Só 10% ouviram um médico ou nutricionista. O fenômeno, claro, não se restringe ao Brasil. Na Eslovênia, cientistas da Universidade de Liubliana, a mais antiga do país, identificaram um cenário parecido ao avaliar 1.500 jovens de 14 a 19 anos. Dos adeptos da suplementação, 40% não eram acompanhados por profissionais de saúde. Detalhe: 30% se aconselhavam com familiares.


Sem consultar um especialista, o adolescente pode ultrapassar a dose recomendada e combinar substâncias que interagem entre si O estudo paranaense chegou a apontar um dos efeitos desse consumo sem supervisão: falta de carboidratos e excesso de proteína no cardápio.
Temos visto muitos casos de jovens internados para fazer diálise por sobrecarga dos rins em razão do abuso proteico, conta a médica Leda Lotaif, chefe da Nefrologia do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo. Ela ressalta que as complicações surgem em quem já possui predisposição a problemas renais – algo que praticamente ninguém sonha ter.

Há relatos também de espinhas, dor de cabeça, insônia e até agressividade e taquicardia entre usuários dessas substâncias. Como se não bastasse, suplementos com proteína isolada contribuiriam para manifestações alérgicas. Nada disso, porém, foi estudado a fundo. “Faltam pesquisas específicas sobre os efeitos colaterais desses produtos”, Quando se fala em suplemento alimentar, há uma impressão de que ele é mais completo do que o alimento, o que nem sempre é verdade” diz a nutricionista Luciana Rossi, do Centro Integrado de Saúde da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo.

Pela legislação, suplementos de proteína, como o whey protein, são considerados alimentos e não remédios, o que favorece a venda e o consumo sem critério. Atenta aos riscos disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu revisar as regras na área. O objetivo é tornar o mercado mais seguro – hoje, parte dele está na ilegalidade.

Segundo a Gerência Geral de Alimentos da Anvisa. Há muita divergência de informações entre rótulos de produtos semelhantes, promessas de benefícios sem comprovação científica, itens com problemas de qualidade, já houve casos de adição de anabolizantes em algumas marcas.

Ainda que as normas fiquem mais claras, não devem dispensar a visita ao médico ou nutricionista. Para adolescentes, o recado é especialmente importante. Quem pula essa etapa corre o risco de apresentar um desequilíbrio nutricional, o que compromete o desenvolvimento ósseo e muscular. Os riscos disso vão desde alterações hormonais e sexuais até cardiopatia e câncer.

Mas, afinal, com supervisão médica, quando meninos e meninas realmente tiram proveito dos suplementos? A verdade é que esse tipo de produto só faria sentido para quem está iniciando uma carreira como atleta. A princípio, a suplementação é contraindicada para adolescentes saudáveis que já seguem uma alimentação balanceada.



Segundo a pediatra Mônica, da SBP, montar o prato com mais zelo já auxiliaria o organismo no ganho de massa muscular. Em termos de proteína, por exemplo, dois filés de frango ao dia são suficientes para quem está em fase de crescimento. “A conta é, em média, de 1 grama de proteína para cada quilo de peso. Um filé de frango tem cerca de 20 gramas do nutriente. Logo, uma porção no almoço e outra no jantar estão adequadas para um adolescente com 40 quilos”, Ela cita o caso do badalado whey protein, trata-se da proteína do leite isolada. Ou seja, o leite em si já contém essa mesma proteína e ainda gordura, cálcio e outros componentes necessários ao organismo”, justifica. Para quem está em franco desenvolvimento, o melhor conselho a ser dado envolve bom senso, paciência e alguns copos de leite, ovos e bifes.
Ao começar os treinos, o jovem pode, com orientação, aumentar as porções e reforçar a ingestão de calorias e outros nutrientes, como carboidratos, cálcio e ferro .


Apesar de uma alimentação adequada (hipercalórica + hiperproteica), uma suplementação específica (Creatina, Beta-alanina, BCAA, whey protein…) e uma atividade física direcionada, muitas vezes existe uma grande dificuldade de se conseguir uma hipertrofia muscular adequada. Existem causas endocrinológicas (alterações da hipófise, adrenal, tireóide, ovários, testículos, pancreáticas…), sistêmicas (alterações renais, gastrointestinais, hepáticas…), infecciosas, inflamatórias e medicamentosas (antidepressivos, corticoides, anti-inflamatórios, anticoncepcionais…) que interferem no processo de anabolismo muscular.
Procure sempre um endocrinologista para uma avaliação mais especializada.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Sokuteiki - Você sabe o que é e como é usado?




O Sokuteiki é o instrumento oficial de medição e controle da Federação Intenacional de Judô, é uma espécie de gabarito que usado pelos árbitros para verificarem as medidas dos kimonos antes do atletas adentrarem a área de competição. As normas atuais exigem que o tamanho das mangas, da espessura da gola, do transpasse do kimono, do tamanho da faixa além do espaço da calça medida na altura do joelho atendam as normas internacionais da Federação Internacional e com essa única peça é possível fazer todas as medições necessárias.

a Federação Internacional afim de garantir um nível de igualdade entre todos os atletas e de reforçar as dimensões e medidas do judogi de acordo com os regulamentos, a partir de 1 de janeiro de 2009, adotou um novo procedimento de controle e aprovou o uso do dispositivo de controle SOKUTEIKI.

Em todos os eventos da Federação Internacional, nas áreas de aquecimento deverão ter dispositivos SOKUTEIKI disponíveis, em número suficiente, para permitir que os competidores verifiquem seu próprio Judogi antes de entrar na área de competição. Após a entrada na área de competição, cada competidor será responsável pela conformidade do seu judogi com o regulamento internacional.

Como é usado:




Em caso de dúvida, o árbitro no tatami pode conferir o judogi dos atletas usando o dispositivo SOKUTEIKI. Se o judogi examinado não estiver em conformidade com o regulamento e o árbitro verificar que as dimensões estão fora do padrão deve penalizar o atleta com a desclassificação e declarar a respectiva vitória para o oponente.

Fiquem atentos ao comprarem novos judogis, eles podem apresentar as medidas corretas porém é necessário prestar atenção na proporção do encolhimento após a terceira lavagem o que pode comprometer as suas medidas. Fique atento na hora de comprar seu próximo judogi e exija garantia.

E lembre-se, diminuir o judogi é fácil (qualquer costureira faz), difícil é fazer aumentar as medidas.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Os Perigos do Doping


Baseado em diversos artigos encontrados na internet.

O doping (ou dopagem) não é mais que um termo inglês que designa o uso de drogas ou substâncias que aumentam as capacidades físicas de atletas desportivos. O doping pode também ser considerado como o uso de certas técnicas ou métodos que alteram o estado físico do desportista para aumentar o seu rendimento desportivo (não devemos, no entanto confundir doping com treino físico rigoroso). Também é considerado doping o uso de substâncias que disfarçam outras substâncias dopantes, como é o caso dos diuréticos.
Existem também métodos de administrar substâncias e de manipular o perfil fisiológico que são proibidos. Estes métodos podem causar danos ao organismo. Por exemplo: Doping sanguíneo, incluindo transfusão de sangue visando alterar o fluxo de oxigênio no organismo pode resultar num elevado risco de ter uma parada cardíaca, infarto, problemas renais e elevada pressão sanguínea, pode acarretar problemas com o sangue, tal como: infecções, intoxicações, excesso de glóbulos vermelhos, redução do número de plaquetas e causar problemas com o sistema circulatório.
Tal como qualquer droga injetável, o uso de seringas para a dopagem aumenta bastante o risco de contrair doenças infecciosas como Aids e hepatites.
É obrigação de cada atleta conhecer a lista de substâncias e métodos proibidos, quando um atleta é descoberto no teste antidoping não é admissível as afirmações: “eu não sabia”, “culpa do remédio”, “o médico indicou” e por ai vai, na tentativa de minimizar a penalidade.

Este assunto e a lista podem ser consultados em qualquer destes sites:
Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem – ABCD
US Anti-Doping Agency – USADA
Autoridade Antidopagem de Portugal - ADoP

Grande parte dos medicamentos que constam da lista de substâncias proibidas podem ser adquiridas nas farmácias, e não é seguro usá-los. Os medicamentos são para pessoas com problemas específicos de saúde e não para atletas saudáveis. Não foram feitos para serem usados por pessoas jovens e saudáveis em doses elevadas e em combinação com outras substâncias. Todo os medicamentos têm efeitos colaterais entretanto, tomá-los sem necessidade pode provocar sérios danos ao organismo e destruir a sua carreira atlética.

Muito cuidado com os suplementos alimentares, as indústrias de suplementos não são devidamente controladas, isso significa que nunca se sabe ao certo o que se está tomando, pode haver substância proibida em qualquer suplemento que se diz natural. DICA: se lhe parecer demasiado bom - é provável que seja proibido!

As drogas e substâncias dopantes encontradas podem ser divididas em vários grupos e classes:

Esteróides Anabolizantes - são as drogas mais utilizadas no desporto de alta competição, especialmente nos desportos que necessitam grande força física e consequentemente, grande força muscular, possuem basicamente duas funções no organismo: a função androgênica e a função anabolizante. A função androgênica dos esteróides é responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos, nomeadamente o crescimento da barba, pêlos púbicos, engrossamento da voz, desenvolvimento do pênis e testículos, enfim, responsável pelas características denominadas masculinas. Depois, temos a outra função dos esteróides, a função anabólica: esta é responsável pelo desenvolvimento da massa muscular e massa óssea. Este é o efeito mais procurado pelos atletas, o efeito anabolizante, e é por isso que se tentam criar esteróides que maximizam o efeito anabólico, mas que reduzem o efeito androgênico, pois desta maneira as células dos músculos serão as principais receptores dos esteróides, não sendo estes “desperdiçados” com outros órgãos que tenham receptores para o efeito androgênico do esteróide (maximizando assim o seu efeito de aumento muscular).
Os esteróides anabolizantes são altamente proibidos na maior parte do desporto, pois dão uma vantagem, muitas vezes decisiva, aos atletas que utilizam este tipo de doping, contrariando a igualdade desportiva e a própria máxima do Barão de Courbertin (principal responsável pelos jogos olímpicos da era moderna), que dizia que o importante no desporto é a competição e não a procura desenfreada por resultados. Este tipo de drogas pode ser tomado oralmente ou através de injeções, sendo geralmente injetados em vez de consumidos oralmente. Quando tomados oralmente, os esteróides passam pelo fígado, no qual sofre um processo de Alcalinilização, processo esse extremamente prejudicial ao fígado.
Os esteroides podem tornar os teus músculos mais volumosos e proporcionarem mais força, mas... podem te tornar dependente deles e originar acne, fazer cair o cabelo, aumentar o risco de contrair doenças de fígado e cardiovasculares, originar mudanças de humor, tornar mais agressivo, originar tendências suicidas.
Nos rapazes, pode provocar: encolhimento dos testículos, desenvolvimento de seios e redução da potência sexual e até mesmo causar impotência.
Nas moças, pode provocar: Voz grossa, pelos excessivos na face e no corpo, ciclos menstruais anormais e aumento do volume do clitóris.

Estimulantes - são substâncias que estimulam e aceleram a atividade cerebral, o que faz com que a resposta nervosa seja mais rápida, aumento a atividade dos atletas e diminuindo o seu cansaço. O uso de estimulantes é muito frequente entre os atletas (é o mais frequente depois do consumo de esteróides) que tomam drogas como anfetaminas, estricnina, cafeína ou até mesmo cocaína, para reduzirem o cansaço e aumentarem a sua resposta cerebral. Os estimulantes podem ser tomados por via oral, em pó, através da inspiração nasal, injeções e podem mesmo ser fumados.
Este tipo de drogas é proibido numa grande variedade de esportes e atualmente pensa-se que já existe consumo de estimulantes nervosos em esportes como o xadrez, que requer uma grande atividade cerebral durante torneios de vários dias. Estas drogas são proibidas, pois dão uma vantagem injusta aqueles que as usam (pois o sistema nervoso está muito mais ativo) e, além disso, podem também ter outras consequências para a saúde, pois estes aumentam a pressão arterial, podem fazer com que o atleta emagreça, o uso contínuo pode destruir células nervosas (a hiperatividade contínua provoca a sua destruição), pode provocar insônias, euforia, alterações de comportamento, tremores, respiração acelerada, confusão cerebral, ritmo cardíaco acelerado e irregular. Possibilidade de sofrer uma parada cardíaca ou derrame cerebral e overdoses quando tomados em excesso.

Analgésicos, calmantes e narcóticos (metadona, petidina, heroína, morfina e a cocaína, entre outros) - frequentemente usados em quase todos os esportes fisicamente exigentes e que podem ter como efeito, reduzir a dor de certas lesões ou atividades, fazendo com que o atleta aguente mais tempo e aguente mais dor, aumentando a sua resistência natural, sendo por isso muito utilizado em esportes como a maratona e o triatlo (fisicamente muito exigentes).
Este grupo (analgésicos, calmantes e narcóticos) apresentam perigos para o organismo, pois o seu uso visando reduzir a dor pode fazer com que um atleta agrave uma lesão, podem levar também à fragilização do sistema imunológico, redução do ritmo cardíaco, perda de equilíbrio e coordenação, problemas gastrointestinais (náuseas, vômitos e constipação), insônias e depressão, diminuição da frequência cardíaca e ritmo respiratório e diminuição da capacidade de concentração, além de que Os narcóticos são também altamente viciantes – O organismo e memória facilmente se tornam dependente deles.
Estão ainda proibidas nas competições todo o tipo de narcóticos estupefacientes e ainda drogas antiestrogênicas, drogas que se destinam a inibir a produção destes hormônios.
A maconha (canabis, marijuana, seja qual for a designação), haxixe e similares, estão banidas. Quer seja um viciado ou utilizador casual, essas drogas podem ter efeitos negativos no rendimento como atleta e na saúde, o seu uso pode reduzir a capacidade da memória, atenção e motivação, e até mesmo causar dificuldades de aprendizagem, fragilizar o sistema imunológico, Afetar os pulmões (bronquite crônica) e outras doenças respiratórias e até, mesmo, câncer de garganta.

Beta-bloqueadores (acebutolol, alprenolol, atenolol, labetolol, metipranolol, pindolol, etc.) - são utilizados no esporte de uma forma semelhante ao analgésico, pois também ajudam a combater o nervosismo, stress e ansiedade. Estas drogas atuam nomeadamente no coração, diminuindo o ritmo cardíaco.
Esta função é altamente proveitosa para certos esportes de alta precisão, sendo por isso proibida em esportes como o tiro ao alvo, tiro com arco, bilhar, xadrez, natação sincronizada. O consumo é perigoso, pois a diminuição do ritmo cardíaco pode provar hipotensão (tensão arterial baixa) e pode mesmo provocar paradas cardíacas. Pode também provocar asma, hipoglicemia (falta de glicose no sangue), insônias e impotência sexual.

Hormônios peptídicos - possuem diversas funções. Uma das suas principais funções é a fixação peptídica, isto é, estes hormônios ajudam os músculos nas suas reações anabólicas, ajudando a fixar os aminoácidos necessários para a construção destes. Existem vários tipos de hormônios peptídicos, e com diversas funções, de entre as quais se destacam:
a) O Eritropoietina, também denominada de EPO. Este hormônio, que existe no nosso organismo, estimula a produção de glóbulos vermelhos, aumentando assim a resistência do atleta (pois os músculos são fornecidos com uma maior quantidade de oxigênio). O uso de EPO pode tornar o teu sangue mais denso ao invés de mais líquido. A tentativa de bombear este sangue viscoso através das veias pode fazer se sentir fraco, o que não é bom se estiver treinando intensamente e elevar a pressão arterial.
b) O HCG, um hormônio produzida pelo feto durante a gravidez, é também usada pelos homens para aumentar a produção de esteróides no organismo. Existem também mulheres que engravidam, pois o HCG faz aumentar as concentrações de hormônios femininos e com tais concentrações ditas “naturais” muitas outras drogas dopantes que podem existir em certas concentrações são disfarçadas. Depois do teste de controle, as atletas abortam.
c) O HC, hormônio do crescimento, tal como o nome indica é produzido em grande quantidade durante a puberdade e permite o crescimento dos indivíduos, é também usado na construção e recuperação de tecidos musculares. O HGH pode tornar os músculos mais fortes e fazer você se recuperar rapidamente, mas... Não são apenas os seus músculos que crescem, o uso de HGH pode provocar acromegalia (saliência da testa, sobrancelhas, crânio e maxilar – um efeito que não pode ser revertido), aumento do tamanho do coração resultando na elevação da pressão arterial e até mesmo numa parada cardíaca, danos no fígado, na tiroide e ao nível da visão e ainda provoca artrites.
d) O LH, hormônio que existe naturalmente no nosso organismo, é usado para estimular a produção de testosterona nos testículos.
O uso destas drogas pode provocar deformações ósseas, distúrbios hormonais, miopia, hipertensão, coágulos sanguíneos, diabetes, doenças articulares.
A utilização de hormônios não peptídicos está também proibida quando apresentam estrutura e função semelhante aos peptídicos.

Agentes Mascarantes ou Diuréticos - Este tipo de substâncias tem como função aumentar a quantidade de urina produzida para camuflar os sinais de substâncias proibidas, o que leva a alterações no controle, já que a maior parte das substâncias são consideradas ilegais quando detectada em concentrações elevadas. Ao aumentar a quantidade de urina, as concentrações de substâncias dopantes vão diminuir, não podendo por isso serem consideradas dopantes abaixo de certos níveis. Além desta função, os diuréticos são também usados para perda de peso, nomeadamente em esportes divididos por categorias de peso ou até mesmo de forma a que certas substâncias (nomeadamente dopantes) sejam expulsas rapidamente do organismo. Os principais diuréticos usados são o triantereno e a furosemida. Como efeitos secundários prejudiciais, os diuréticos podem causar tonturas ou mesmo desmaios, perda da coordenação, equilíbrio desorientação, mudança de humor, desidratação, câimbras (cãibras), doenças renais, perda de sais minerais, alterações no volume do sangue e no ritmo cardíaco. Se os problemas cardíacos e renais tornarem-se muito graves. Os efeitos colaterais podem afetar definitivamente a habilidade de treinamento e competitiva e podem mesmo levar à morte do atleta.
Beta-agonistas - são drogas que se destinam a aumentar a massa muscular e diminuir a massa gorda. Uma droga beta-agonista muito conhecida é a adrenalina, que existe naturalmente no nosso organismo e que é libertada quando estamos sujeitos a situações de grande tensão (é por isso que, quando ameaçados ou em perigo, o homem consegue faz certas proezas ou utilizar certa força que normalmente não conseguiria usar). Este grupo de drogas é conhecido pela sua capacidade de controlar a distribuição de fibras musculares e de aumentar o ritmo cardíaco, aumentando o fluxo de sangue para músculos e cérebro. Como efeito secundário prejudiciais tem o aparecimento de insônias, agressividade, tremores e náuseas, falta de concentração, distúrbios psíquicos, aumento da pressão arterial, problemas cardiovasculares.

Antes de experimentar e usar, pare para pensar e lembre-se! Você é o único responsável por suas escolhas.